História da Capela
O movimento em prol da construção de uma Capela próxima das Vilas Maria Lucia e Aliança surgiu em 1978, quando o então vigário da Matriz de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Pe. Eduardo Figueiroa, da congregação Oblatos de Maria Imaculada - (OMI), juntamente com alguns membros da comunidade, tais como: Socorro, Becker, Lecy, Jacira, Iraci Pessoa, Auxiliadora, entre outras começou a celebrar missa na Rua Alvorada em frente a Panificadora Maria Lúcia.
As missas eram celebradas aos domingos pela manhã. Vendo o interesse da comunidade Pe. Eduardo através da congregação comprou o lote 6 da Quadra T, da referida rua, terreno este que após ser pago foi descoberto que já havia sido vendido outras duas vezes e não poderia ser construído pois tratava-se de uma parte da rua. Com o passar do tempo a presença dos fieis à celebração foi diminuindo. Preocupado com este fato o Pe. Eduardo buscou alternativas para chamar o povo.
Na ocasião um grupo de senhoras representado por Isabel Lins, Silvina Laurindo, Ivone, Alexandrina, Tia Ziza, Cacá, Hilda Miranda, Terezinha Silva, Djanira Veloso, Toinha de Joel, ESter Bispo, Estelita, Delfina, Rosita, Maria do Carmo França, Regina Donina, Socorro de Becker, Socorro de Diana, Gercina, Maria Auxiliadora Ferreira, entre outras que tinham a prática de fazer orações nas residências conduzindo a imagem de Nossa Senhora, o convidou para celebrar as missas, aos sábados a noite na Praça da Vila Maria Lucia.
Esse grupo contou com o apoio dos Senhores José Pedro, Salvador Bezerra, Sebastião, Adolfo, Frutuoso, Jamesson, Claudio Miranda, Ivo Lins. Esta prática conseguiu atrair um maior numero de fieis.
Com a chegada do inverno e a frequência de chuvas tornou-se inviável manter as celebrações ao ar livre, dai houve nova mudança, desta vez para o Grupo Escolar Luiz Vaz de Camões, que por pedido de algumas pessoas tendo à frente Luzinete Fontes foi cedido pela Sra. Rita Holanda, diretora da Unidade de Ensino, hoje Escola Municipal.
As celebrações permaneceram no local por aproximadamente 9 anos. Durante esse período Pe. Eduardo Figueiroa foi nomeado vigário de Brasília Teimosa e Pe. Roberto Heit, OMI, assumiu a Paróquia.
Paralelo ao movimento religioso a comunidade através de seus representantes, juntamente com o vigário buscavam soluções para legalização do terreno junto ao Serviço Social Agamenon Magalhães, quando o seu Diretor João Cavalcanti autorizou a procura de outro terreno para permuta.
Chegando assim ao local, onde hoje está erguida a Capela, sendo na época um terreno baldio e lamacento, mesmo assim em 1983, foi feita a permuta e mais uma vez a congregação pagou a diferença de metragem do terreno desta vez através do Pe. Jaime Kohmetscher, OMI, a quem Pe. Roberto orientou antes de ausentar-se por três meses. Ao ser pago, o terreno foi doado a Arquidiocese de Olinda e Recife.
Ao perceber que o mesmo não possuía a metragem vendida a Comunidade contratou um serviço de topografia liderado por Pe. Roberto e a engenheira Magali Gusmão, que constataram a falta de 200 metros.
De volta ao Serviço Social Agamenon Magalhães se fez necessário a desativação de uma rua denominada Bumba-Meu-Boi, situada entre o terreno da Capela e o Grupo Escolar Luiz Vaz de Camões para complemento dos 1683 metros quadrados.
Em 22 de outubro de 1983 foi lançada a Pedra Fundamental, tendo a frente dos trabalhos Pe. Roberto e José Pedro de França na organização. A pedra fundamental foi lançada por Regina Donina de França, na ocasião a pessoa mais idosa que participava assiduamente dos trabalhos na igreja. Foram convidados para esse evento, o então Governador do Estado Gustavo Krause, o Vereador Augusto Costa e Outras autoridades.
Por ser uma área alagada o terreno passou por vários aterros, até se conseguir solo apropriado para a construção. Foi solicitada por Magali uma sondagem com 10 metros de profundidade, cujo resultado foi negativo para construção.
Em seguida solicitou-se outra sondagem com 20 metros de profundidade, que acarretou na necessidade de reforçar todo o alicerce da construção. Nessa segunda sondagem constatou-se 3,5 metros de aterro feito pela Comunidade, a partir de trabalhos filantrópicos contando também com o apoio de Roberto Barros. Ai se construiu a base da Capela com 180 metros de área construída, já no ano de 1988.
Nesse período a Capela já possuía o nome de Nossa Senhora da Visitação. No inicio dos trabalhos, por volta de 1978, Pe. Eduardo Figueiroa por pertencer a uma congregação que possuía um nome de Nossa Senhora (Oblatos de Maria Imaculada) manifestou o desejo de homenageá-la também com o nome da Capela.
Com sua saída e chegada de Pe. Roberto que muito contribui com força espiritual e humana o desejo continuou e voltando ao passado se encontrou um grupo de senhoras que rezavam o terço, ajudavam as famílias necessitadas, faziam orações, visitando os lares e conduzindo uma imagem de Nossa Senhora de casa em casa. Dai o titulo de Nossa Senhora da Visitação.
Para dinamizar as atividades da Capela havia um grupo que se encarregava da Catequese, representado por: Tia Ziza, Silene Neve, Isabel Lins e outras, em seguida foram sucedidas por Terezinha Martins, Mariquinha, Cleonice, Verônica, Clarice, Luciana, Ernestina.
Havia também outro grupo que fazia o encontro de Circulo Bíblico que foi iniciado com a chegada de Padre Roberto à comunidade e permaneceu até os dias atuais representado por Isabel Lins, Ester Bispo, Estelita, Lucia Carvalho, Silvina, Luzinete Fontes, Terezinha Silva, Marlene, Margarida Xavier, Carmelita, José, Ernestina e Maria Vieira.
Grupos, Pastorais e Movimentos atuantes na Capela da Visitação
Coordenação: Lindalva P. Chaves
Vice: Sandra Valéria L. Nascimento
Coordenação: